Ameaça sem fim

Escurece –

No firmamento lá fora,

Observo a sua infinitude.

A vontade –

Permanece aqui dentro,

Pelo sobrenatural.

Por algo,

Que se faça surreal.

E com isso,

A sua realização –

Com que tudo:

Ainda valha a pena.

Tenho a plena certeza,

De que há uma razão –

Um porquê de coexistir.

O mal jamais deve ser absoluto,

Nesta ameaça sem fim.

Em uma luta diária,

Pela sobrevivência.

Por algum motivo,

Tenho me esmerado,

Na missão por escrever.

Talvez, seja uma arma,

Uma ferramenta,

Para a minha proteção.

O escudo da indignação,

Por uma vida melhor.

Não somente,

Em proveito próprio.

Há uma grande massa,

Necessitando de oportunidades.

Na discrepância,

De uma humanidade imparcial.

Onde o valor individual –

É medido pela questão monetária,

Em um desperdício torpe.

Poucos com muito,

Muitos com quase nada –

A maioria em situação miserável.

O ciclo da vida –

Tem que seguir de forma constante.

Onde cada um,

Possa adquirir o que se deva –

De acordo com a necessidade.

Não implorar por migalhas,

E sim, possuir o brio –

Em sua existência.

***

Blog Poesia translúcida

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 11/11/2021
Código do texto: T7383203
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