Fragmentos de um eu distante

Olho para o céu –

Atrás de respostas.

Não estão longe –

Elas vagueiam por aqui.

Não mais distantes –

Dentro de mim.

***

Só –

Está sozinha –

Parecer sozinha –

Mas a solidão,

Não se faz presente.

A agonia –

Plena e ausente.

Mas se algum dia,

Precisar de alguém:

Então, terei companhia?

São tantas as perguntas,

E nenhuma resposta.

***

O meu espírito volita –

Na imensa escuridão, grita,

No arremedo do silêncio.

Quem foi que disse, ser fácil?

Em nuances nada volátil –

Em sã consciência, partiu.

Ofuscando a luz obtusa –

Somente a insanidade – Usa.

Não mais distante, difusa.

***

As borboletas sobrevoam –

Em seu pequeno mundo –

Plena órbita.

***

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 05/11/2021
Código do texto: T7379067
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