Fragmentos de um eu distante
Olho para o céu –
Atrás de respostas.
Não estão longe –
Elas vagueiam por aqui.
Não mais distantes –
Dentro de mim.
***
Só –
Está sozinha –
Parecer sozinha –
Mas a solidão,
Não se faz presente.
A agonia –
Plena e ausente.
Mas se algum dia,
Precisar de alguém:
Então, terei companhia?
São tantas as perguntas,
E nenhuma resposta.
***
O meu espírito volita –
Na imensa escuridão, grita,
No arremedo do silêncio.
Quem foi que disse, ser fácil?
Em nuances nada volátil –
Em sã consciência, partiu.
Ofuscando a luz obtusa –
Somente a insanidade – Usa.
Não mais distante, difusa.
***
As borboletas sobrevoam –
Em seu pequeno mundo –
Plena órbita.
***
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