AOS OLHOS DO PAI

Enchem - lhe o copo até transbordar o feitiço, saciando o vazio afogado

na cidade do olhar do demônio.

Embriagado

deixando negras salivas no papel ofício,

o céu, pactua com o precipício, a humanidade ; Obra de destino errôneo.

Talvez no início tivesse o mal certa vaidade com a criação do Estranho.

Mas o tempo, Professor, lhe disse que no final haveria no peito só piedade

Ao observar naquelas pequenas mãos a bagunça, o vício

a ingenuidade colorindo o mundo com olhos castanhos . . .

TVeiga
Enviado por TVeiga em 05/11/2021
Reeditado em 05/11/2021
Código do texto: T7378759
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