Bloco
Eu escrevi um poema outro dia, e ele era ela. Percebi na ingestão da leitura, e indignado por ela não ser eu, não o publiquei. Eu sou como a minha prosa... Portanto o desgrenhado de mim é inconclusivo. Assim, percebi novamente que eu não mereceria de nenhuma forma uma palma que fosse sem ser uníssona. A minha razão poética é particularmente coletiva nesse caso. Talvez por isso você não me leia. Não, não tem a ver com paradoxo ou incoerência textual. Eu gostaria que não, mas sou uma perplexidade anatômica; repleto de outros.