Eternos nas lembranças
A cor da solidão –
Faz-se presente,
O coração sente.
Um resquício –
De lágrimas.
Por que tem que ser assim?
Um mundo sombrio...
A paz somente a interior,
Mas, às vezes, nem tanto.
Há um vislumbre,
Não sei de quê –
Na persuasão,
Aflorada sensação.
O mundo –
Está desmoronando lá fora.
Aqui dentro –
Observo da janela.
Meu grande – Pequeno –
Universo –
Presente quimera.
Circunstâncias –
Assolam o mundo,
Promovem o mal.
Enquanto, admiro o céu,
Procurando por momentos –
Que sejam melhores,
Eternos nas lembranças.
Os sonhos existem,
No coração persistem.
Na energia,
Transmuta a existência.
Reverberando –
Pelo azul do céu.
Sei que sou –
Maior do que tudo,
O que permeia.
Na alma,
A poesia entremeia,
No mais recôndito –
Longínquo o que for,
Desvanecendo a dor.
Embora,
Cortada as asas –
Sei que posso voar.
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