Eternos nas lembranças

A cor da solidão –

Faz-se presente,

O coração sente.

Um resquício –

De lágrimas.

Por que tem que ser assim?

Um mundo sombrio...

A paz somente a interior,

Mas, às vezes, nem tanto.

Há um vislumbre,

Não sei de quê –

Na persuasão,

Aflorada sensação.

O mundo –

Está desmoronando lá fora.

Aqui dentro –

Observo da janela.

Meu grande – Pequeno –

Universo –

Presente quimera.

Circunstâncias –

Assolam o mundo,

Promovem o mal.

Enquanto, admiro o céu,

Procurando por momentos –

Que sejam melhores,

Eternos nas lembranças.

Os sonhos existem,

No coração persistem.

Na energia,

Transmuta a existência.

Reverberando –

Pelo azul do céu.

Sei que sou –

Maior do que tudo,

O que permeia.

Na alma,

A poesia entremeia,

No mais recôndito –

Longínquo o que for,

Desvanecendo a dor.

Embora,

Cortada as asas –

Sei que posso voar.

***

Blog Poesia translúcida

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Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 03/11/2021
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