Viver agora
Eu me demito de ser poeta!
Era uma vez um poeta louco
Que pegou tanta loucura do mundo, e fez um novelo de letras enrugadas, até o giz virar seu martelo!
Ele martelou tudo num quadro branco,
e o preto das letras se firmaram com tanta garra,
Que nada apagava a tinta da lousa!
A lousa era nossa mente
O poeta nossa vida
E a vida está lendo agora!
E as letras? Perderam-se no tempo, atrás de outra mente que atraia a verdade corroída pelo senso comum..