Eugênio
Que lindeza de versos!
Que grandeza de coração, Eugênio!
Esses teus versos roubados arrancam o ar dos meus pulmões, esses versos que não são teus, mas cabem no teu coração e, como molde perfeito, se encaixa ao meu.
Mesmo sem poesia, és poeta do amor. Cada verso, cada gesto que o tempo não apagou.
Essa Lua que não é tua, mas que é só nossa. Esse Sol que se despede de ti, se despede de mim, permanece nos aquecendo, mesmo na frieza dos versos.