Da minha janela
Tudo a despertar novamente: passarinhos chilreiam, galhos balançam, folhas soltas no ar em aroma de terra. Lá está o sol a raiar por caminhos a florir ao voar de borboletas num esparrame d´encanto, famintas de luz promessas de vida.
E eu, debruçada à janela, simplesmente cativa, rendida, a sorrir às cores belas do céu tão quanto à quietude da manhã em versos e rimas que colhem silêncios e se fazem jardins com perfumes d´asas e flores, de repente...
Lana