A FOME AINDA RONDA O MUNDO
A FOME AINDA RONDA O MUNDO
A tecnologia avança dia a dia
O homem faz descobertas faraônicas
Outros planetas, outras vidas...
Aviões galgam os céus, vencendo as nuvens
Com tecnologia tão avançada, tão ligeira
Que se Drummond vivo fosse, chamaria sua invenção
De um esboço ,um brinquedo inocente
E, no atual mundo globalizado e, tão diversificado
Tudo se está visível e, em tempo real
Só a fome ainda se esconde em barrigas vazias
Que perambulam invisíveis aos olhos do poder.
Como se explica ainda haver fome nesse mundo globalizado?
O estranhamento passeia a passos lentos entre o povo
Palavras enfeitam justificativas nada convincentes
O clima, a natureza, intempéries, a lavoura, a chuva, ou falta dela
A fome ainda ronda as mesas dos pobres, onde falta o básico
Para a corte sobra ostras, caviar e vinhos caros
A fome tem pressa. A fome precisa de uma atitude urgente
Uma pessoa com fome está num cárcere privado
Sua privação está no estômago e, nenhum discurso é capaz
De convencer um pai a deixar seus filhos passarem fome
O homem cava a terra, joga nela sementes
Falta insumos, fertilizantes, maquinários ...
O homem troca a lavoura pela cidade, em busca de melhora
A galinha do seu terreiro é substituída por pés de galinha do açougue
As verduras sempre presentes em sua horta, fugiram do mercado
Ele volta para casa. Ah! Se tivesses um pedacinho de terra.
Numa quitinete amigo? Impossível!
Uma pessoa faminta é um preso em si mesmo.
A fome precisa de uma atitude urgente.
Descobre então, que a fome ainda ronda o mundo
Num total desequíbrio social e político que divide os homens.
O homem recolhe –se no ontem, junta as tralhas, a família
Volta para sua terrinha.
A terra generosa o recebe com chuva de boas-vindas.
A FOME AINDA RONDA O MUNDO
A tecnologia avança dia a dia
O homem faz descobertas faraônicas
Outros planetas, outras vidas...
Aviões galgam os céus, vencendo as nuvens
Com tecnologia tão avançada, tão ligeira
Que se Drummond vivo fosse, chamaria sua invenção
De um esboço ,um brinquedo inocente
E, no atual mundo globalizado e, tão diversificado
Tudo se está visível e, em tempo real
Só a fome ainda se esconde em barrigas vazias
Que perambulam invisíveis aos olhos do poder.
Como se explica ainda haver fome nesse mundo globalizado?
O estranhamento passeia a passos lentos entre o povo
Palavras enfeitam justificativas nada convincentes
O clima, a natureza, intempéries, a lavoura, a chuva, ou falta dela
A fome ainda ronda as mesas dos pobres, onde falta o básico
Para a corte sobra ostras, caviar e vinhos caros
A fome tem pressa. A fome precisa de uma atitude urgente
Uma pessoa com fome está num cárcere privado
Sua privação está no estômago e, nenhum discurso é capaz
De convencer um pai a deixar seus filhos passarem fome
O homem cava a terra, joga nela sementes
Falta insumos, fertilizantes, maquinários ...
O homem troca a lavoura pela cidade, em busca de melhora
A galinha do seu terreiro é substituída por pés de galinha do açougue
As verduras sempre presentes em sua horta, fugiram do mercado
Ele volta para casa. Ah! Se tivesses um pedacinho de terra.
Numa quitinete amigo? Impossível!
Uma pessoa faminta é um preso em si mesmo.
A fome precisa de uma atitude urgente.
Descobre então, que a fome ainda ronda o mundo
Num total desequíbrio social e político que divide os homens.
O homem recolhe –se no ontem, junta as tralhas, a família
Volta para sua terrinha.
A terra generosa o recebe com chuva de boas-vindas.