Quando o amor acaba

Eu sou uma pessoa ciumenta, isso é um fato. Crio paranoias que as vezes só existem em minha mente, começo a achar coisas demais, brigar por besteiras e quando menos espero, o que antes me fazia tão bem, perde totalmente o sentido. Eu sou ao extremo, quando quero, quero demais. E se não querem na mesma intensidade, eu desisto. Assim. Simples. Dói, lógico que dói. Sempre dói. Mas acredito que empurrar algo com a barriga seja pior. Eu sou fria, mas isso não quer dizer que eu não tenho sentimentos, eu os tenho. Apenas possuo uma casca que me protege de tudo, ou ao menos tenta. É incrível a quantidade de pessoas que usam das palavras e de falsos sentimentos para machucar os outros. Acredite já passei por isso. E por causa disso, eu tenho medo. Sim, morro de medo. Desde dos mais bobos como trovões e relâmpagos à pessoas falando em alto e claro tom um “eu te amo”, ama mesmo? Ou é só da boca pra fora? Porquê, já tive muitos desses “eu te amo”, que na primeira briga virou um “eu te odeio”. E quando o amor acaba, é porque nunca sequer chegou a existir. Eu sou sincera, comigo e com as pessoas ao meu redor. E as vezes, o que eu falo, não é o que querem ouvir. Eu consigo me machucar em tempo recorde, não apenas sentimentalmente falando. Mas fisicamente também. Vivo me arranhando, caindo ou batendo alguma parte do meu corpo em algum lugar. Quando gosto de algo, eu quero aproveitar ao máximo, estar perto, curtir e ser feliz. E é isso que eu venho tentando fazer. Ser feliz sempre será o meu maior objetivo.