Sentir no Existir
Sentir e não mais omitir, tornando a voz exaustiva no grito falado, metodificado pelas circunstâncias.
Sentir e reagir para que a cada metro caminhado, um instante de dor seja vencido sem punhaladas de revide.
Sentir ao interagir com o corpo que fala, e quão valia tem a escapada do acerto com a realidade para o firmamento do sonho.
Sentir agora, antes e depois, no calor que aquece, no frio que deserda o acolhimento e arrepia da espinha ao pensamento.
Sentir premiado, massificado, onerado, um tanto quanto indignado com a proporção da honraria.
Sentir fecundo, brasa ardente, prazer saliente no despertar das paixões, regenera a saga e interpreta a história condicionada à ser real.
Sentir e embora ao fingir, um e outro coração partir, vale a pena permitir a luminosidade do desejo.
Sentir rasgado numa veia tingida de rubra cor, escorrendo medos, sandices e êxtase, quebrando o vigor do pleno.
Sentir evacuado de sensação, trilha tocada numa canção que dá letra a melodia, uma mista evocação fez crer na força.
CarlaBezerra
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INTERAÇÃO:
Grata mestre Jacó, pela belos belos versos.
NA HORA CERTA
A sensação de poder,
Que o medo escondia.
Não impediu de vencer,
Quando chegou o seu dia.
A força não abandona,
A coragem vem à tona,
E lhe permite querer.
Porém só você sabia,
A sensação de poder,
Que o medo escondia.