''Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.''
Sublime celtas, ou sublime melodia em saberes, mais que harmônicas almas; Como queria não apenas ter-te em algum lugar do meu imenso não ser ou o que denomino de tal, como queria ser-te, ser-me, a mim mesmo ser; Tudo já foi dito, não há nada que estes versos, que denomino de meu, possa acrescentar, possa vim a acrescentar, ainda que uma palavra; Nada há de belo em mim que vale apena tanto esforço e mesmo assim muitos acreditaram, me deixem, deixem-me!!! Me sinto nada quando me nomeiam, me sinto não eu quando me chamam, me sinto sujo por dentro, ideias que adentram-me por fora; Não, deixem-me! Não há nada que necessite além do mínimo contato, as palavras não gastas, os erros calados, o supérfluo guardado para si; Pensem-me nada, penso tudo e permaneço a pensar, sou uma permanência em mutabilidade e não há nada que me surpreenda em permanente, nada, sou-te em nada e... Odeiem-me, odeiem-me!!! Vossos afetos em não saber me são indiferentes e quando muito, sinto-me morto por fora; Vivam-me me deixando ser momentum, deixem-me em tudo, apontem vossos dedos e termos, odeiem-me em nada e aí então, vivo em tudo; Não, não acredito que possa ter alguém que em espaço singular entenda-me, já tentei e perdi-me; Ela... nada... Não, deixem-me.