Ad quem?
Não conheces como sou
Sou a pura expressão do amor
Baseada na dor
Que aflige meu convir
No convier do teu misterioso devir
Ah! Se me conhecesse
Fugirias incessante
Por isso, tens duas escolhas fulgurantes:
Fugir e deixar de sentir a loucura desse vento
Ou ficar e viver a mais sã insanidade do momento
Que anseia e expira
A inspiração divina
Que és para minha sina
Versos hipotéticos
Cenários inexpressos
Apenas tentarias fugir
No futuro do pretérito
E, incapaz de desfazer o verbo
Estás no presente deletério
No meio de um furação
Agora, te pergunto:
é sim
ou
não?