Desesperança

Complexo o que lhe parece,

Segue o caminho de espinhos,

Descobre o longíguo destino.

Descumpre os próprios conceitos,

Reflete as retas mais tortas,

E busca o mais verdadeiro.

Desfaz o que ainda é começo,

Conversa com os velhos fantasmas,

Complica o óbvio por estar distante,

Distante se finda por pensar descontente.

E buscando o que se busca é que se desencontra.

E assim percebe a trilha da esperança.

Desesperança a fumaça sem cor,

Colore o templo de paz.

Levanta e vai,

Desteme e vai.

E compra o que ainda pertence,

E leva as bagagens por estarem suas.

Segue por ser insistente,

Derruba os fardos e liberta,

Enxerga os motivos e descansa.

Desaperta e desafoga,

Despeça-se do velho ardor

Acenda a sua luz.

Quem te cuida vigia,

Quem te ouve acredita,

O que tumultua passa.

O que passa se torna paz.

Conta as contas e agradece

Enxuga a poça e vai.

Claudemir Evangelista
Enviado por Claudemir Evangelista em 05/10/2021
Código do texto: T7357405
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