Mãos
Fluem sem importância das palavras,
Sem o peso das amarras,
que aprisionam a alma dos amantes
que reclamam versos,
recitam poesias com o simples toque
... mãos que sentem, provocam,
invadem sem mesuras sem pudores
E tudo que realmente importa, transborda em forma de carícias versejando, compondo a explícita poesia dos corpos...
Fluindo em desejos, apreço, libertando as almas, viajando nesse vasto universo chamado palavras...
Sentidas, em cada linha, cada verso, no simples sentir de mãos, de tocar, numa conexão sem que bocas precisem falar.