[carpe diem]
"Tardes que nunca acabam", do Baco, toca nos fones.
Ouso lembrar das tardes de inverno...
Trabalha, trabalha, trabalha.
Estuda, estuda, estuda.
O sol se põe às 16:30.
Onde nos encontraremos?
Éramos pontuais.
Tínhamos meia-hora de luz.
A hora preferida do dia.
Onde ficaram guardados os segredos, os beijos e os abraços?
Debaixo do gelo fino que cobria as folhas?
Ou dentro da gaveta de meias pra aquecer os pés?
Há importância na metade das horas que vivemos.
E no agora que dedico à lembrança.
O agora.
Sempre ele.