Um paradoxo
Tenho pouco em minhas mãos
Usarei a intuição...
Falarei em versos, desse ser que é puro mistério, em outras vezes um livro aberto. Homem de poucas palavras, de língua afiada, que não manda recados.
quando se pronuncia, tudo ao redor se agita...por detrás de uma aparência dura, se esconde uma alma nua...por vezes aflita.
Em seu enorme coração pulsa a vida que ainda grita, olhar que gela, por outras vezes aquece, arrepia.
Seu sentir é paradoxo, intenso, inquietante, suas emoções vivem na contramão de tudo que não seja profundo.
Homem de palavras cálidas, dependendo da ocasião, espada afiada que corta, que rasga que o tira da razão.
Entre a luz e a escuridão, ele caminha muitas vezes sem direção, às vezes se entrega a solidão, e outras se mistura a multidão.
Homem de fibra, amante à moda antiga, como dita a canção.
Ele tem em suas palavras o gosto doce como mel, e o amargo do mais intenso fel.
Ele é de poucas palavras, sua alma grita no silêncio que cala.
Ele é uma montanha russa de emoções, e dualidade, seu infinito sentir é sua máxima verdade.