BAILADO
Bailar junto ao vento
na loucura do desalinho,
viver sem pensar na morte,
segurar-me em um pequeno fio.
oscilar na corda bamba,
da alegria ou da tristeza,
importa o vento que chega
e atiça a faísca que surge.
levo a vida como em um filme,
que junta passado e presente,
transformando tudo o que sinto
em um belo canto plangente.
Enquanto escuto o tempo
que passa apressadamente,
sem deixar que me aproxime
para não interrompê-lo.
Um frio que chega,
Anunciando os anos que se vão.
Um corpo que se joga das nuvens
E extravasa um rio de memórias.
Recordar o que se foi
é o próprio encontro consigo,
ter na palma da mão o destino,
sem saber como guia-lo.
É um vulto amedrontador
que chega para lembrar
da dor que ficou no passado.
Bailar junto ao vento
na loucura do desalinho,
viver sem pensar na morte,
segurar-me em um pequeno fio.
oscilar na corda bamba,
da alegria ou da tristeza,
importa o vento que chega
e atiça a faísca que surge.
levo a vida como em um filme,
que junta passado e presente,
transformando tudo o que sinto
em um belo canto plangente.
Enquanto escuto o tempo
que passa apressadamente,
sem deixar que me aproxime
para não interrompê-lo.
Um frio que chega,
Anunciando os anos que se vão.
Um corpo que se joga das nuvens
E extravasa um rio de memórias.
Recordar o que se foi
é o próprio encontro consigo,
ter na palma da mão o destino,
sem saber como guia-lo.
É um vulto amedrontador
que chega para lembrar
da dor que ficou no passado.