Despertando a consciência

Entrego-me aos meus devaneios –

Em milésimos de segundos entorpecem os meus sentidos – Anestesiando o meu corpo.

É tão impactante e devastadora essa sensação – Não há porque me desvencilhar dela.

A insensatez percorrendo por minhas veias –

A adrenalina queimando feito brasa –

Na inconstância da polidez.

Embriagando-me –

Fazendo-me perder a razão.

Em atos desmedidos –

Despertando a consciência.

A realidade é tão atroz –

Devorando-nos como um monstro feroz.

Não enxergo como os outros –

Não sinto como os demais –

A percepção é tão diferente e imensamente fulgaz.

Perante aos olhares alheios –

Fecho-me –

Tenho o meu próprio mundo –

Desbravando sensações.

Na intensa procura ou loucura de expandi-la.

Até que algum dia –

Não esteja mais por aqui.

Serei apenas uma vaga lembrança –

Ou um pouco de esperança.

O que o destino, assim me permitir.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 25/09/2021
Código do texto: T7349996
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