Despertando a consciência
Entrego-me aos meus devaneios –
Em milésimos de segundos entorpecem os meus sentidos – Anestesiando o meu corpo.
É tão impactante e devastadora essa sensação – Não há porque me desvencilhar dela.
A insensatez percorrendo por minhas veias –
A adrenalina queimando feito brasa –
Na inconstância da polidez.
Embriagando-me –
Fazendo-me perder a razão.
Em atos desmedidos –
Despertando a consciência.
A realidade é tão atroz –
Devorando-nos como um monstro feroz.
Não enxergo como os outros –
Não sinto como os demais –
A percepção é tão diferente e imensamente fulgaz.
Perante aos olhares alheios –
Fecho-me –
Tenho o meu próprio mundo –
Desbravando sensações.
Na intensa procura ou loucura de expandi-la.
Até que algum dia –
Não esteja mais por aqui.
Serei apenas uma vaga lembrança –
Ou um pouco de esperança.
O que o destino, assim me permitir.