Quero usar a minha voz

Eu jurei há poucos dias só usar minhas poesias

para espalhar o bem.

Não deixar nada e nem ninguém me fazer quebrar o pacto.

Também sei causar impacto... Usar frases de efeito...

Apontar qualquer defeito, mas a isso não me atenho.

Quero usar a voz que tenho para dizer do meu respeito

a cada ser que por direito, de viver e de sonhar, pode bem ser

o que escolher. Não sou eu que vou julgar.

E quem tiver vontade de fazer o quê na mente lhe aprouver

eu não tenho objeções.

Não desperdiço emoções com as escolhas que os outros fazem.

Se com isso se comprazem os seus próprios corações.

Eu não temo o inimigo, mas quem quiser brigar comigo

vai ficar desapontado.

O meu propósito é o cuidado, o amor e o bem querer.

Por isso vivo a dizer o que sinto e o que sonho.

E neste poema eu só proponho:

Não desconte a sua dor sobre quem não tem a culpa.

Pois, para tal, não há desculpa.

E essa agressão psicológica, gratuíta e sem lógica

só depõe contra você.

É a mais pura covardia e é só você quem não a vê.

Se a sua vida lhe castiga, se liberte da intriga

sem ferir quem lhe quer bem.

Sei que tem os seus problemas, mas diz aí quem não os tem.

Também tenho os meus dilemas, mas não os desconto em ninguém.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 21/09/2021
Reeditado em 21/09/2021
Código do texto: T7347608
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.