Quero usar a minha voz
Eu jurei há poucos dias só usar minhas poesias
para espalhar o bem.
Não deixar nada e nem ninguém me fazer quebrar o pacto.
Também sei causar impacto... Usar frases de efeito...
Apontar qualquer defeito, mas a isso não me atenho.
Quero usar a voz que tenho para dizer do meu respeito
a cada ser que por direito, de viver e de sonhar, pode bem ser
o que escolher. Não sou eu que vou julgar.
E quem tiver vontade de fazer o quê na mente lhe aprouver
eu não tenho objeções.
Não desperdiço emoções com as escolhas que os outros fazem.
Se com isso se comprazem os seus próprios corações.
Eu não temo o inimigo, mas quem quiser brigar comigo
vai ficar desapontado.
O meu propósito é o cuidado, o amor e o bem querer.
Por isso vivo a dizer o que sinto e o que sonho.
E neste poema eu só proponho:
Não desconte a sua dor sobre quem não tem a culpa.
Pois, para tal, não há desculpa.
E essa agressão psicológica, gratuíta e sem lógica
só depõe contra você.
É a mais pura covardia e é só você quem não a vê.
Se a sua vida lhe castiga, se liberte da intriga
sem ferir quem lhe quer bem.
Sei que tem os seus problemas, mas diz aí quem não os tem.
Também tenho os meus dilemas, mas não os desconto em ninguém.
Adriribeiro/@adri.poesias