Entre o Céu,
a Terra
e
o Ar!
Queria ter mais...
Escalado novas montanhas, outras de formatos sagradamente irregulares, ...outras cordilheiras!
Catalogado tantas quantas encontrassem pelos caminhos, plantas raras!
Caminhando por veredas paradisíacas, comendo frutinhas de mato que eu mesmo as catei, a beira das estradas, onde passei!
Palitar os dentes com os arrancados ramos de capins e sem pensar em nada, nada que não valesse a pena ver, passar e viver.
... quebrando gravetinhos secos, despetalando a margarida para sentir, meu bem me querer!
Aventurar ir, bem no alto do mais alto que pudesse minha coragem se prontificar chegar!
Trepando feito um moleque, naquela árvore mais frondosa...
Aquela, que ninguém sequer supõe existir, quem dirá subir!
E no alto de um monumental paredão, mesmo com vertigens que sempre dá em qualquer vivente, podendo colher a mais bela das flores, só para levar e doar ao meu amor!
Descobrir castos rios, cachoeiras espumosas e corredeiras de águas doce, para pescar o dia inteirinho, desde a manhã, bem cedinho até a boquinha da noite sentado na terra, umedecida pelo choro do sereno fresco!
Tal poderio de quimera, aquecida e temperada, por uma fogueira de lenhas, juntadas do chão!
Improvisar noutros rios que tão clarinhos e puros, como conchas feitas pelas mãos, levantar os lambaris e mãezinhas d'água, pra depois colocá-los todos de volta, exatamente, no mesmo lugar!
Ter feito mais poemas sobre os coloridos e os verdes,
de passarinhos, borboletas, abelhas, vagalumes e outros habitantes de lá!
Ter batido registrando numa infinidade fotos, das mais singelas até as mais amalucadas, sobre tudo e de todas as coisas, que de fato são as mais relevantes dessa vida!
Pra serem estas, as ilustrações (só minhas) de todas as capas e de todos os livros, que eu ainda nem escrevi, mas que vou se Deus quiser, irei escrever!
Ter por mais vezes, o prazer de sentir o aroma do Eflúvio Deus e a inenarrável sensação de quase se poder, tocar o Seu Céu!
Queria mais ter...
Visitado muito mais praias pouco habitadas e por conseguinte e por isso, limpas e preservadas!
Estando num belo dia de madrugadinha, todo encapotado e boquiaberto, parado à orla... e assistindo de camarote o estrondar bravio e álgido das águas, rebatendo furioso nas pedras!
...rolar, várias e várias vezes feito um bobalhão, estirado, ensopado, totalmete tomado e revestido pela areia branca!
Mergulhando, com roupa e tudo feito uma criança, deslumbrada, sorridente e inocentemente, feliz!
Testemunhando fascinado, o amanhecer de incontáveis dias de paz e seus diversos, nasceres de sol!
E antes de se pensar em voltar a dura e implacável realidade cotidiana, poder versar, acerca da luz magna do seu poente!
Poetizando no alaranjar de seu arrebol, podendo sem palavras prosear com o entardecer!
E no avizinhar-se do limiar de uma noite de lua cheia, olhar ainda para imensidão e ver o firmamento, crivadinho de estrelas!
Prostrado como um guri sem maldades, ao apreciar as sinuosidades mágicas que sugerem e seguem as costuras ofuscantes, das retas tortuosas do horizonte!
Ter meus olhos marejados e lagrimejando gotas...
As responsáveis pela elevação do nível das marés, até que engrossem e se formem, enfurecidas ondas salgantes!
Ali, imóvel, extasiado e como um nada que sou e que sempre serei, ficando sob a tênue linha que divide:
Os incomparáveis azuis infinitos que ligam, bem de pertinho o FIRMAMENTO, ao CIANO mais belo, de um mar sem fim!
a Terra
e
o Ar!
Queria ter mais...
Escalado novas montanhas, outras de formatos sagradamente irregulares, ...outras cordilheiras!
Catalogado tantas quantas encontrassem pelos caminhos, plantas raras!
Caminhando por veredas paradisíacas, comendo frutinhas de mato que eu mesmo as catei, a beira das estradas, onde passei!
Palitar os dentes com os arrancados ramos de capins e sem pensar em nada, nada que não valesse a pena ver, passar e viver.
... quebrando gravetinhos secos, despetalando a margarida para sentir, meu bem me querer!
Aventurar ir, bem no alto do mais alto que pudesse minha coragem se prontificar chegar!
Trepando feito um moleque, naquela árvore mais frondosa...
Aquela, que ninguém sequer supõe existir, quem dirá subir!
E no alto de um monumental paredão, mesmo com vertigens que sempre dá em qualquer vivente, podendo colher a mais bela das flores, só para levar e doar ao meu amor!
Descobrir castos rios, cachoeiras espumosas e corredeiras de águas doce, para pescar o dia inteirinho, desde a manhã, bem cedinho até a boquinha da noite sentado na terra, umedecida pelo choro do sereno fresco!
Tal poderio de quimera, aquecida e temperada, por uma fogueira de lenhas, juntadas do chão!
Improvisar noutros rios que tão clarinhos e puros, como conchas feitas pelas mãos, levantar os lambaris e mãezinhas d'água, pra depois colocá-los todos de volta, exatamente, no mesmo lugar!
Ter feito mais poemas sobre os coloridos e os verdes,
de passarinhos, borboletas, abelhas, vagalumes e outros habitantes de lá!
Ter batido registrando numa infinidade fotos, das mais singelas até as mais amalucadas, sobre tudo e de todas as coisas, que de fato são as mais relevantes dessa vida!
Pra serem estas, as ilustrações (só minhas) de todas as capas e de todos os livros, que eu ainda nem escrevi, mas que vou se Deus quiser, irei escrever!
Ter por mais vezes, o prazer de sentir o aroma do Eflúvio Deus e a inenarrável sensação de quase se poder, tocar o Seu Céu!
Queria mais ter...
Visitado muito mais praias pouco habitadas e por conseguinte e por isso, limpas e preservadas!
Estando num belo dia de madrugadinha, todo encapotado e boquiaberto, parado à orla... e assistindo de camarote o estrondar bravio e álgido das águas, rebatendo furioso nas pedras!
...rolar, várias e várias vezes feito um bobalhão, estirado, ensopado, totalmete tomado e revestido pela areia branca!
Mergulhando, com roupa e tudo feito uma criança, deslumbrada, sorridente e inocentemente, feliz!
Testemunhando fascinado, o amanhecer de incontáveis dias de paz e seus diversos, nasceres de sol!
E antes de se pensar em voltar a dura e implacável realidade cotidiana, poder versar, acerca da luz magna do seu poente!
Poetizando no alaranjar de seu arrebol, podendo sem palavras prosear com o entardecer!
E no avizinhar-se do limiar de uma noite de lua cheia, olhar ainda para imensidão e ver o firmamento, crivadinho de estrelas!
Prostrado como um guri sem maldades, ao apreciar as sinuosidades mágicas que sugerem e seguem as costuras ofuscantes, das retas tortuosas do horizonte!
Ter meus olhos marejados e lagrimejando gotas...
As responsáveis pela elevação do nível das marés, até que engrossem e se formem, enfurecidas ondas salgantes!
Ali, imóvel, extasiado e como um nada que sou e que sempre serei, ficando sob a tênue linha que divide:
Os incomparáveis azuis infinitos que ligam, bem de pertinho o FIRMAMENTO, ao CIANO mais belo, de um mar sem fim!