Pseudoveritas
Arremato a função histórica do pesar
Sinto a leveza sem esmorecer
Esmiúço as vísceras ao encantar
Para amadurecer sem doer
Comparo a vida a uma avenida
Que ainda esburacada
Urge pela reparação
Dos erros cometidos na consciência
Desde o sofrimento da exatidão
...Somos eternos automóveis
Que necessitam de peças moldadas
Para desviar das lacunas dessa estrada...
Chegando ao fim
Mitologicamente estavam presentes
As criaturas que me olhavam com desdém
E me davam um exasperado frenesi
Chego na Grécia e Tânatos me oferta
Uma parada no próximo posto da vida
Uma pausa para resetar minh'alma
Uma redescoberta que me desperta
O rutilante florir do ubérrimo apostatar
...ouso falar do que nada sinto...