MONÓLOGO...
 
Dialogando com o silêncio
perdi a noção do tempo,
ultrapassei a fronteira da realidade
e precipitei-me em questionamentos...
Indagações estéreis, sem resposta alguma...
Respostas distorcidas sem nenhum sentido...
Amanheci de repente depois de longas noites,
hibernando na geleira da alma em desalinho...
Qual pássaro ferido retornando ao ninho,
em busca de aconchego pra acalmar o espírito...
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Na ausência o sofrimento foi minha companhia...



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