Constante sina

É relutante tudo o que faço –

Sem desespero,

Ao menos almejo –

Uma completa redenção.

Sem fama –

E nem fortunas.

Apenas o necessário,

Para o bem viver –

Com prazer,

Águas calmas de um rio.

Sou rendida –

Quem sabe vendida?

Às minhas contradições,

Na busca do elemental.

Não sei quem eu sou:

Uma cética –

Talvez bruxa –

Algum ser celestial?

Na aventura da vida,

Contento-me em ajudar –

Aquele que precisa.

Nesta constante sina,

Do ser –

Do se entregar –

Às vezes, desprevenida.

A essa grande desventura –

Desvaneço-me em loucura,

Sobrevivendo – Pleno ar.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 27/08/2021
Reeditado em 27/08/2021
Código do texto: T7329407
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