Constante sina
É relutante tudo o que faço –
Sem desespero,
Ao menos almejo –
Uma completa redenção.
Sem fama –
E nem fortunas.
Apenas o necessário,
Para o bem viver –
Com prazer,
Águas calmas de um rio.
Sou rendida –
Quem sabe vendida?
Às minhas contradições,
Na busca do elemental.
Não sei quem eu sou:
Uma cética –
Talvez bruxa –
Algum ser celestial?
Na aventura da vida,
Contento-me em ajudar –
Aquele que precisa.
Nesta constante sina,
Do ser –
Do se entregar –
Às vezes, desprevenida.
A essa grande desventura –
Desvaneço-me em loucura,
Sobrevivendo – Pleno ar.