Vivências

O silêncio da memória

Reergue infinidades,

Vividas dualidades

Nos dias a nascer.

O orvalho é pranto

Na palidez das rosas,

Cuja fragrância leve

Quem poderá deter

No inverno livido,

Denso a transcorrer?

Cada página da história

É encanto e espanto,

Feixe de luz e sombra,

Rosa e espinho a colher.

Nina Marques

Nina Marques
Enviado por Nina Marques em 25/08/2021
Código do texto: T7328403
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