Vivências
O silêncio da memória
Reergue infinidades,
Vividas dualidades
Nos dias a nascer.
O orvalho é pranto
Na palidez das rosas,
Cuja fragrância leve
Quem poderá deter
No inverno livido,
Denso a transcorrer?
Cada página da história
É encanto e espanto,
Feixe de luz e sombra,
Rosa e espinho a colher.
Nina Marques