Tributo
Havia uma esperança de poesia, vacilante mas também latente.
Em versos que eu viaja a cada dia, lendo , relendo solenemente.
Apesar de toda a incongruência, despertava uma tão sutil semente.
Mas que poeta louco sou que arrenda-se a um sonho, um relicário de impossibilidades onde apenas na letras subsiste.
Mas quando o poeta louco e sonhador dentro em mim desperta, num choque de realidade tensa e distante, grita aos meus ouvidos a verdade platônica á qual tem se entregado.
Mas ele é grato também, pela singular passagem dos versos que o mar de letras de uma jovem poetisa, com suas ondas constantes quebrando em sua praia deserta, banharam-no de ispirações. Nem se dá á efemeridade que foram, apenas dá graças, por sua passagem.
Obrigado poetisa.