Tributo

Havia uma esperança de poesia, vacilante mas também latente.

Em versos que eu viaja a cada dia, lendo , relendo solenemente.

Apesar de toda a incongruência, despertava uma tão sutil semente.

Mas que poeta louco sou que arrenda-se a um sonho, um relicário de impossibilidades onde apenas na letras subsiste.

Mas quando o poeta louco e sonhador dentro em mim desperta, num choque de realidade tensa e distante, grita aos meus ouvidos a verdade platônica á qual tem se entregado.

Mas ele é grato também, pela singular passagem dos versos que o mar de letras de uma jovem poetisa, com suas ondas constantes quebrando em sua praia deserta, banharam-no de ispirações. Nem se dá á efemeridade que foram, apenas dá graças, por sua passagem.

Obrigado poetisa.

Moisés Lopes
Enviado por Moisés Lopes em 22/08/2021
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