O Tempo.


Queridos amigos Recantistas que tem me acompanhado nesse conto, eu pretendia terminar essa narrativa um dia antes do dia dos pais. Mas não deu. Eu estaou ainda viajando e cheguei a adoecer, por isso quase nem tenho vindo aqui no Recanto. Mas agora estou melhor. Entào, aqui vai a última parte. Boa leitura para todos. E obrigada por me acompanhar.
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O Tempo

Depois que Antônio se separou de Glória, não demorou muito e foi viver com uma Jovem chamada Alzira. Com ela conseguiu formar uma família. Tiveram sete filhos. E com o passar do tempo, vendo esses filhos crescerem, lembrou-se dos três filhos que deixara no Nordeste. E a consciência pesou. Então resolveu contar aos filhos da segunda familia a sua história, de modo que sua atual mulher e filhos ficassem á par do que aconteceu.
Enquanto isso
Branquinha e os filhos iam vivêndo. Ela trabalhando na fábrica e criando os filhos sozinha.
Jasson,
O bebê que Antonio rejeitara crescera e o tempo todo procurava pelo pai.
Os anos se passaram e o filho que foi rejeitado era o que mais se parecia com Antônio.
Certo dia Jasson, entrou de férias do seu emprego, e foi procurar pelo seu pai.
Ele sabia que seu pai fixara residência em Vila Velha Estado do Espírito Santo.
Entào se dirigiu á aquela Cidade e começou a procurar. Pergunta aqui, pergunta ali e nada de encontrar seu pai. Passaram-se os dias e chegou o último dia de férias de Jasson e já era de tarde, ele sentou-se em um banco de uma praça, desanimado e, de repente, surge um senhor idoso, e Jasson resolveu perguntar á aquele senhor. Quando o senhor se aproximou, Jasson o chamou, apresentou-se e o idoso também fez a mesma coisa, meu nome é Pacífico e acrescentando: em que posso servi-lo senhor.?
Jasson perguntou-lhe se ele conhecia o Sr. Antônio. Mostrou-lhe fotos e contou a história e Pacifico resolveu soltar a língua e falou" eu conheço essa história.O Sr. Antônio é meu amigo. E quando estavam nessa conversa, eis que vinha um outro senhor de cadeira de rodas pois tinha uma perna cortada. Pacifico, disse para Jasson.
Aquele senhor que vem ali é seu pai. Jasson tentou levantar-se do banco para ir ao encontro de Antônio, mas Pacifico o segurou e disse: calma, deixa que eu vou conversar com ele e prepara-lo para te receber.

O Presente do Dia dos Pais.


Pacifico foi ao encontro de Antônio e convidou-o a se sentar no banco e, começou a conversar. Depois de jogar um bocado de conversa fora, Pacifico Disse assim: Meu amigo, hoje é Dia dos Pais. Como foi lá na sua casa, ganhou muitos presentes? Antônio responde: Alguns.
Mas, sabe qual o melhor presente que eu receberia hoje? Era se eu pudesse ver ao menos um dos meus filhos que eu deixei lá em Pernambuco. Sério? Perguntou Pacífico. Sim sério, respondeu-lhe Antônio.
Pacifico então fez sinal para que Jasson se aproximasse e disse á Antonio. Aqui está um dos seus filhos que vc deixou lá no Nordeste.
Jasson por sua vez, disse: Sua benção, meu Pai, eu sou Jasson. Eles se abraçaram e choraram e Antônio muito comovido e arrependido do que fez, pedia perdão e beijava aquele filho que ele havia rejeitado. Depois o convidou para ir a sua casa e apresentou-o á sua mulher e aos seus filhos com d. Alzira. Jasson
voltou para casa, para sua família que era numerosa e para o seu emprego. Terminara as férias. Passados alguns meses, os três filhos foram visitar o Pai e conhecer a sua nova família. Meu pai me contou como foi essa história do Encontro e, disse assim; eu e meus irmãos, parecíamos os Três Mosqueteiros.
Eita, acabei contando que meu pai era um dos filhos de Antônio. O nome de meu Pai, era Jonas. O meu tio primogênito Jeremias. E meu tio Jasson o caçula da primeira família de Antônio.
Nesse encontro dos três filhos com o pai e os irmãos foi muito comovente. Depois de cada um se apresentar,
Se abraçaram com o casal Antônio e Alzira, e choraram muito e alto.
Sim, essa história é verídica. Antônio e Branquinha foram meus avós paternos. Depois desse episódio, passaram-se dois anos e, Antônio foi recolhido á Casa Paterna em boa velhice. Hoje, todos esses personagens já descansam nos braços de Deus.
Ahavah
Enviado por Ahavah em 20/08/2021
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