Asas

Grita a minha alma –

Clama por libertação –

Entregue aos muros,

Lidando aos murros –

Sobre pressão,

Nesta prisão –

Sem calma.

Faço-me em palavras –

Recrio as asas –

Para ultrapassar as muralhas.

Que a cada letra –

Desenhada,

Todo esforço valha.

Na inquietude...

Da felicidade –

Do que transparece,

Ao espírito enobrece.

Em meus loucos devaneios –

Acreditando no sobrenatural,

Paralelas e entremeios.

Aos olhos vistos –

O incomparável mundo surreal,

Percalços e atritos.

Infelizmente –

O mal...

Faz-se presente –

Derrotando o que lhe convém.

Em meio às incertezas,

Prevalecem as certezas.

De que algum dia,

O que mais repudio –

Perecerá como mágica,

Enaltecendo o brio.

O fio condutor,

Rejuvenescendo-nos...

Com louvor.

Existirá somente o amor,

Uma mera utopia –

Resplandecendo-nos –

De esperança.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 17/08/2021
Reeditado em 17/08/2021
Código do texto: T7322615
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