SEMPRE ESCRIBAS (23)

Velho mundinho sem fim,

mundo velho sem porteira,

vou andando, eira em eira,

buscando as sobras de mim.

(Silmar)

Afundando o pé nas estradas

eu nunca caminho a esmo,

procuro nas encruzilhadas

os pedaços de mim mesmo.

(Odelir Fusinato)