A saudade aperta, o choro passa e, embora o amor permaneça, ele sempre acaba adormecendo no final. Talvez ele possa despertar mais 'belo', como dizem, eu não sei, só sei que nesse momento eu quero apenas cuidar dessa dor que dilacera o meu peito e flagela minha alma. São tantas interrogações seguidas de reticências, que o silêncio das respostas já me dizem tudo. Sim, respostas, sou dramaticamente desesperada por elas, mas aprendi que, o silêncio pode nos dizer muito mais do que as palavras podem escrever. Então, enquanto isso, deixo esse amor bandido, exilado na masmorra em meu peito, enquanto me trato dessa dor miserável e dela me aproveito para estercar o meu próprio amor.