BELEZA
 
Abriu-se a flor e exalou o seu perfume e a luz do vaga-lume a encantou. Jardim de beleza rara assiste ao voo de bela arara sobre um verde exuberante que a todo instante muda a sua cor.

Terra santa mina de ouro esse tesouro pintado divinamente que relaxa a nossa mente com tanta sutileza, nessa ímpar beleza, que não tem fim.

Pétalas bem desenhadas. Cores vivas! Sobressai-se à encarnada e o verde que as sustenta. Palácio da flor-rainha, majestade que é tua e minha e que sempre nos faz bem.

Arte pura e natural exalando alto astral com todo o seu esplendor e não há quem resista ao amor que as rosas exalam. É belo é genuíno e desde muito menino aprendemos admirar.

Oxalá! Se fosse a vida como essa “tela” sortida de cores lindas e flores belas nas divinas aquarelas desses floridos jardins! O homem que aprenda a preservar, pois esse intenso admirar pode chegar ao fim.

Uma travessia de flores amarelas separando as vermelhas belas e as araras azuis e o verde do capim completando assim o mais incrível cenário que o Divino nos deu, a natureza!

Oh, Deus do Céu! Tanta beleza e o homem ao léu, não aprende cuidar. Colibris e bem-te-vis, araras e tantos mais... , Ah, se o homem fosse capaz de ser tão belo e zeloso assim!

Certo de que um dia será total sorriso, só no paraíso, quando a maldade não existir mais! E assim, o homem feliz e capaz, completará o “jardim” a exalar o “jasmim” do encanto cujo pranto não terá mais o poder de murchar.
                                                                                                       Ênio Azevedo
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 09/08/2021
Reeditado em 10/08/2021
Código do texto: T7317292
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