Àquela que meu eu ama.

A mim dói-me saber que sem ti morro, fico perplexo de saudades e desforras. Se a onda leva camarão que dorme, serei sempiternamente um volante para que nada me aconteça, para beijar-te às acções mais recônditas, cujas pautas derivarão gemidos e volúpia.

E vou pedir ao cupido que me sirva uma xícara de amor por ti, para dobrar a paixão dos meus prazeres;

envergarei teu nome na lista de reprodução do meu maior sonho, propor-lhe-ei uma ilha deserta de inquietude, dar-te-ei uma mansão vizinha dos céus,

e, saiba:

Vou-lhe pintar com o meu sentimento infinito, banhar com o meu amor esquisito, levar para um mundo sem fim, dar a mão para segurar para última trombeta. Te pedirei um casamento ante Deus, nosso padrinho vai ser Jesus.