Igual essência

Um grito preso na garganta –

Ecoando pela imensidão.

A energia da vida –

Reverberando pelas veias.

A maioria ou quase todo mundo –

Não me escuta.

Mas arrebento as cordas vocais –

Com os meus dedos.

A magia cósmica emanando por minhas raízes –

Que me ligam aos ancestrais.

São deles que vibram a energia, que me fazem ser quem eu sou.

Se eu vivi há duzentos anos –

Ou mais –

Ou menos –

Como vivo agora.

O oxigênio sinto em minhas narinas.

Tenho os anjos –

Os Espíritos de Luz a me guiarem,

Por caminhos tortuosos, ou bem aventurados.

O meu corpo é a morada que me abriga.

Amanhã...

Se em outras vidas –

Assim, concedidas...

Terei a igual essência.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 01/08/2021
Reeditado em 02/08/2021
Código do texto: T7311846
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