DOR DE UMA SAUDADE
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Ah! Como eu te amo!
E este encanto de amor,
é presente de Deus,
com as bênçãos dos anjos.
É a primeira vez que em meu peito a saudade dói.
E a dor é tão grande, de imensidão tão profunda, que não sei explicar.
Dói em mim a saudade, na a vontade de teus carinhos tão densos,
dos segredos trocados, dos beijos tão intensos,
plenos em ternura e paixão.
E quando a noite chega a remanso, em taciturno silêncio,
sei que ela não entende minhas lágrimas
e sobre a saudade nada pode explicar.
À lua e às estrelas, Deus segredou o encanto de amar,
de sonhar, e até confessou para elas que eu teria o teu amor.
A saudade teima em me doar sua dor
e me dilacera com o desalento...
À noite olhando a lua, tendo por cúmplice as estrelas,
rogo apenas, meu amor, que regresses
ao calor e carinho do meu abraço.