Romance no meu palácio
Oh! Amada minha
No semblante de tantas donzelas, frondosas gazelas de estirpes pernas desabrochando força, é o senhor que me julga, Deus é meu juízo, que não fuja eu do equilíbrio, pois bem, REI de minha alma, tão frágil guerreiro, que atravessaste prisões assombrosas, mesmo adornado por simples sombras de árvores.
Mas é da amada, cachos esbeltos de uvas cintilantes entre verdes e vinho, adocicada é o paladar do teu prazer, tão algodão, uma fonte de macieira, galgo pelos seios latejantes, oh amada minha.
Oh! Guerreiro meu
Sei de tuas batalhas, quantas vezes os prantos desceu sobre a espada, escudo pesado que tuas forças muitas vezes ceifadas, guerreiro meu, impetuoso leopardo, que machucado assim tenta espichar teus galgos passos, teus braços sobre meus ombros, teu pleno abraço apertando meu suor, dê me em meus lábios, os teus lábios nos meus incessantemente, reveste meu corpo amado guerreiro, com teu calor, teus conselhos aos meus ouvidos, é como encher me de prata e ouro, generoso é tua peleja, que adentra pela humildade, repletos em cada pranto, que confronta e reconhece a fraqueza, de onde tua força brota, traz um buquê de diamantes honrosos, tal qual um labirinto lhe chama, e mil caminhos lhe és achador, apenas por uma veia sanguínea.
Amado, não aparte tuas mãos que serve a mim de beber, sou rodeado com colares do teu calor.