Viver é loucura
Viver, o que é viver? Pego-me em preces de socorro, em desespero estou;
Pergunto-me, ¿Qué haces? Que importância tem? Qual o porquê que se sustenta com a morte?
Deparo-me com o infinito de Pascal e que sua aposta é loucura, também o é para Erasmo, digo isto sendo eu, não Outro.
E nada se sustenta, mal se sustentam por si, per se, to be; tão multiformes e fundamentais, porém,
A vida continua sendo o desencontro entre crista e vale, desarmônico, a dissonância da contingência...
Eu sou mais um dos pontos fora da curva,
Um louco,
Porém, se não louco, todos estariam mortos,
Não haveriam termos taxativos,
E nem a minha existência,
Porém, existo e como louco,
Pois a verdade é que eles os são,
Aquilo que me denominam.