"Oh Rio!"
Finalmente desvendo teus mistérios,
"Oh Rio!", tuas alamedas, ruas, vielas,
tuas veias, "Oh Rio!", teus caminhos, por onde passo e traço de ti, "Oh Rio!",
impressas em minh'alma, lembranças. "Oh Rio!", quanto levarei de ti, dos teus lugares, dos teus falares, singulares, dessa tua gente, que acolhe generosa a mim, aos meus. Há, "Oh Rio!", tanto Jobim aqui, dá prá sentir, na inspiração que vem sem nem bem perceber de onde, pois são tantas as sensações, que os versos saltam, as rimas encaixam, detrás prá frente, da frente prá trás, debaixo prá cima e de cima prá baixo, "ah!", como encaixo-me em ti e sinto teu pulsar. Não, não sai mais de mim, "Oh Rio!", já que me conquistou, cativou e, aonde eu for, onde estiver, quando já nem mais estiver, saiba que a quem vier escutar, vou contar, qu'existe um lugar, encantador, que chamam de Rio de Janeiro, que chamam de Cidade Maravilhosa, que chamo em meus sonhos, quando bate a saudade, aprochega-te, "Oh Rio!".
Com todo carinho,
dedico "Oh Rio!",
à Poetisa Ysabella.