Fonte: PINTEREST
CHUVA de fantasias
À porta de um bordel,
Chora o ébrio
Por um cálice do amor
Barato e infiel.
Se a carícia é comprada,
Ou, por mérito conquistada,
É apenas um troféu,
De um momento enganador!
Mesmo fugaz,
É um momento de amor.
Mas a noite é linda,
De lua cheia!
Ao som de harpas
E flautas mágicas,
O coração se incendeia!
Entre ilusões fugazes
Canta o poeta o amor
E em versos parafraseia,
O que é mais belo
Nesta chuva de fantasias:
Um ébrio à porta do bordel,
Com suas canções e poesias,
Transforma os amores vendidos
Em amores belos,
Inda que vistos como heresia!
Najet, 15/06/2021
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