As palavras de um ventríloco
Que mundo contraditório meu Deus!
As pessoas dizem que sentem e por isso não dizem que sentem.
E dizem que, quem diz ( quando ou se) o que sente não sente, porque, pasmem, diz que sente o que sente.
Vai entender?
Outros se arvoram de "os donos das palavras" e com elas assumem uma relação de parceria eterna. Um compromisso cheio de cumplicidades...
Mas na verdade apenas as usam para ferir, confundir, zombar da e/ou testar a inteligência alheia...
As palavras são trampolins no picadeiro de um artista ventríloco sarcástico e cheio de si...
Tão cheio de ego que nem um hiper-mega-superego daria conta de fazê-lo voltar a ser um sujeito normal. Se é que existe alguém normal.
O ego é tão grande que vê o outro como uma formiga ao pé (do gigante elefante) de si.
Mas aí vejam a contradição!
São adoradores das palavras e as usam para tudo, menos para dizer o que sentem, mas os seus "sentimentos não ditos" são reais.
Inquestionáveis...
O dos outros não.
E duvidam dos sentimentos que os outros dizem ter, exatamente porque as palavras que lhes são proibidas foram usadas.
O que se percebe na verdade é que as palavras são só um instrumento do jogo sádico de manipulação dos sentidos e sentimentos alheios...
Em nenhum momento se pensa ou lembra que existe uma tal de responsabilidade afetiva. Aquilo que o filósofo Saint Exupèry poetizou dizendo "tu te tornas responsável por aquilo que cativas".
E a verdadeira razão da negação dos sentimentos alheios é, sem dúvida, se sentir isento dessa responsabilidade afetiva, pois, sendo adepto do pensamento filosófico ( quem não é?), não poderia jamais negar a máxima de Saint Exupèry.
E nessa impossibilidade de negação, resta-lhe o óbvio! Desacreditar a palavra dos outros...
É mais fácil!
Adriribeiro/@adri.poesias
Que mundo contraditório meu Deus!
As pessoas dizem que sentem e por isso não dizem que sentem.
E dizem que, quem diz ( quando ou se) o que sente não sente, porque, pasmem, diz que sente o que sente.
Vai entender?
Outros se arvoram de "os donos das palavras" e com elas assumem uma relação de parceria eterna. Um compromisso cheio de cumplicidades...
Mas na verdade apenas as usam para ferir, confundir, zombar da e/ou testar a inteligência alheia...
As palavras são trampolins no picadeiro de um artista ventríloco sarcástico e cheio de si...
Tão cheio de ego que nem um hiper-mega-superego daria conta de fazê-lo voltar a ser um sujeito normal. Se é que existe alguém normal.
O ego é tão grande que vê o outro como uma formiga ao pé (do gigante elefante) de si.
Mas aí vejam a contradição!
São adoradores das palavras e as usam para tudo, menos para dizer o que sentem, mas os seus "sentimentos não ditos" são reais.
Inquestionáveis...
O dos outros não.
E duvidam dos sentimentos que os outros dizem ter, exatamente porque as palavras que lhes são proibidas foram usadas.
O que se percebe na verdade é que as palavras são só um instrumento do jogo sádico de manipulação dos sentidos e sentimentos alheios...
Em nenhum momento se pensa ou lembra que existe uma tal de responsabilidade afetiva. Aquilo que o filósofo Saint Exupèry poetizou dizendo "tu te tornas responsável por aquilo que cativas".
E a verdadeira razão da negação dos sentimentos alheios é, sem dúvida, se sentir isento dessa responsabilidade afetiva, pois, sendo adepto do pensamento filosófico ( quem não é?), não poderia jamais negar a máxima de Saint Exupèry.
E nessa impossibilidade de negação, resta-lhe o óbvio! Desacreditar a palavra dos outros...
É mais fácil!
Adriribeiro/@adri.poesias