Todas as perdas
Todas as perdas, são imperdoáveis....
Há lamentos sim, são inevitáveis...
O tempo passa, como passam nossas vidas
Sem deixar remédio, para a cura das feridas...
Há um bocado de sonhos não realizados
Em baixo do travesseiro, guardados...
Há inúmeras paixões escondidas
Sem previsão, nem vontade de vê-las acontecidas...
Todas as esperanças... se vão em mais um adeus...
Todos os sentimentos, e da dor o gosto acre...
Mesmo que sejamos ateus...
Não há quem não se apague a Deus, quando se precisa de um milagre
Que seja!
Nem tudo tem conserto
Nem sempre há volta, e talvez haja só arrependimento
Houve sim, um tempo mágico!
Mas uma cabeça no ombro, acabou-se como algo trágico.
-- Escrito em 28/05/2005 --