Eu não sou ET
E depois diz que tem medo de Et’s!
Papo loco esti! Qui passô uma luzinha ali, em outro lugazinho lá!
Que são verdes, gosmentos, azuis, de três zói. Dá medo só de vê contá!
E nóis não! Absurdo!
Assunta comigo. Fomo prantado aqui que nem arve? Arguém pego nóis na mão como sementinha, ajeitou a terra com adubo, fez um buraquinho e colocou nóis dentro, jogou um bucadinho de terra e esperou nóis virá gente? Que nem pranta?
E depois fica cu medo
Teve o sassarico. Sim! Uns bão, otros nem tanto, otros ainda, que ném chupá bala com casca, mas, nu encontro dos ispermotozóides cum o tar de óvulo, tem uns aí mais afoito, que arrebenta a parede dele e entra.
Daí arguns mes, nóis. Uns mais feio, otros bunitinho, zói azul, verde, castanho. Nasce tudo iguar, ca mesma cara.
Depois que sai da casca do ovo, vai criando forma e jeito, uns brabo, otros bãozin, até demais, otros ainda, que nem caixa de surpresa, sai de tudo, tem até os indefinido, os insonso, osfaz de besta, os jeitozim, os come queto, os bão que fica rui, e vice versa, os gavião, os humirde pra inglês vê, os safadão, as meduza, as Cleópatra, os pavão, os semi deuses.
Vale tudo na matéria prima que nasce da barriga de uma muié.
Ninguém sabe de onde veio, nem pra onde vai.
E depois, diz que tem medo de et’s, tem pavor de saber que pode deparar cum et.
Vê se pode!