VENDE-SE COLETES SALVA-VIDAS
Abriu-se um grande espaço, com a covid dezenove
Nas introspecções tudo parou ninguém se move
Parece, que ocorreu um abrangente bloqueio
A humanidade parou não sabe a que veio
Talvez seja uma boa ocasião para meditar
Observando as tantas tolices que estão no ar
Os povos perderam a menor noção de dignidade
E aberrações, foram transformadas na normalidade
Para tudo há limite, quando se omite, vem o desquite
Na verdade, uma forma de liberar as transgressões
E justificando-se a si próprios pelas participações
Assim, foi uma liberação para o caos instalado
Lavam-se as mãos, o barco desgovernado
O barco navega sem comando sem destino
O povo se diverte, e não vê o perigo repentino
E vai levando dando asas às fantasias agradáveis
Sem perceber as possíveis explosões incontroláveis