A espera de Morfeu

Aguardando Morfeu...

Enrolada na Manta de onça

Ouvindo a melodia da chuva fina no telhado

Ora observado os desenhos das gotas na vidraça

Ora espinhando o mundo pela janelinha virtual

Inverno anunciado...

Não fosse essa capacidade freireana de esperançar

A crença galeana na utopia viva além do horizonte!

Eu desejaria hibernar

Até que os desmandos do Coiso Ruim passasse

É preciso "Guardar o pessimismo para dias melhores"!

Seguir adiante semeando reticências...

Rompendo amálgamas

Separando o Joio do trigo

Jogando a água suja do banho

Para que limpa possa viver a criança

Resistindo!

Lutando!

Vencendo!"A espera

Lúcia Peixoto
Enviado por Lúcia Peixoto em 10/06/2021
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