MINAS GERAIS
Noite sem lua, longe de casa tempo silencioso,
olho alguma nuvem vagando, perdida feito alma,
que não é a minha... tomara me chegue o sono
antes da madrugada.
A minha alma sabe para onde caminha.
Volto a olhar para o chão, nada que possa me chamar
a atenção na rua... rua de pedras, pedras secas, sem flores,
noite sem vento, mas fria, vida de tanta poesia
quem sabe sonhos que não voltam mais,
Minas gerais...
Sou reflexão sobre algumas dores, que me desperta ao ouvir
o apito do trem, que passa, pela janela quem sabe
o mesmo sentimento, está em alguém.
O cachorro latindo, o outro responde, eu divagando
aquilo que o coração esconde, e que a vida por mais
que eu pergunte, não me responde.
Era para ser uma noite de tédio, toca o telefone,
esqueço o sono, um lanche rápido para despertar,
enquanto escuto, aquilo que o meu coração
precisa escutar.