CINZA MORTE
Acordar sem você é como invadir Tróia e lutar sem armaduras.
As manhãs não tem o cheiro de panquecas com café, os lençóis não carregam o perfume dos nossos corpos e nem a lua se exibe faceira na janela.
É difícil encarar o dia, as horas se tornam borrões sem cores, tudo fica silencioso e barulhento ao mesmo tempo.
Não há prazer em admirar as flores no jardim, nem mesmo de invejar o voo livre das gaivotas sobre o mar.
Os trilhos já não me são visíveis pois, você desencarrilhou meus vagões quando fechou a porta atrás de si.
Você permitiu que a saudade ocupasse o seu lugar fazendo chover em meus olhos.
A primavera me parece tão distante e os girassóis nem mais se dão o prazer de procurar a luz.
Nem sei mais qual é a cor da felicidade, mas reconheço de longe a cor da tristeza: Cinza-morte.
Acordar sem você é como invadir Tróia e lutar sem armaduras.
As manhãs não tem o cheiro de panquecas com café, os lençóis não carregam o perfume dos nossos corpos e nem a lua se exibe faceira na janela.
É difícil encarar o dia, as horas se tornam borrões sem cores, tudo fica silencioso e barulhento ao mesmo tempo.
Não há prazer em admirar as flores no jardim, nem mesmo de invejar o voo livre das gaivotas sobre o mar.
Os trilhos já não me são visíveis pois, você desencarrilhou meus vagões quando fechou a porta atrás de si.
Você permitiu que a saudade ocupasse o seu lugar fazendo chover em meus olhos.
A primavera me parece tão distante e os girassóis nem mais se dão o prazer de procurar a luz.
Nem sei mais qual é a cor da felicidade, mas reconheço de longe a cor da tristeza: Cinza-morte.