Apanhei ao me entregar ao teu coração raso, vazio e desprovido de amor.
Depositei atenção em teu olhar, enquanto você só queria brincar.
Dis(traída) em teu sorriso, não percebi o teu jeito ardiloso e me iludi em teu caráter mentiroso.
pensei nadar em um oceano de sentimentos recíprocos, quando na verdade, o que dizias nutrir por nós era uma poça rasa e insalubre, de palavras e atitudes desocupadas de amor.
Fugi pra longe, me tornei indiferente, totalmente apática e sem qualquer estímulo aparente pelos teus desejos. Talvez a frieza seja o pior caminho a se percorrer, mas eu prefiro seguir distante de tudo o que me fere, distante de você e do 'nós' que me amarraram a você.
Dói ver tudo ruir e enxergar que essa construção não passou de um castelo de areias, mas eu escolho seguir só, regando os meus sonhos e cultivando o amor-próprio pelo caminho.
Quero ser fiel a mim, me amar ao ponto máximo, até ser incapaz de me trair com amores tão pequenos e barato como o teu.
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04/05/2018
Xícaras de Prosa
Enviado por Xícaras de Prosa em 01/06/2021
Reeditado em 02/09/2021
Código do texto: T7269160
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