As Incompletudes Tóxicas de Narciso Peter Pan
Quase tudo que fazia tornava-o incomple.
Todo os dias, sabendo que serviria a rotina maquinária, cumpria com os horários sistematicamen. Tentava assim, fingir que sua disciplina era escolha quando tudo que tinha era uma árdua jornada de trabalho infeliz que logo mais os aplicativos de pegação seria compensa. Dadas as circunstâncias de vaidade, imaturidade emocional, consumo de produtos infantis e certezas malucas, gostava de colecionar corpos e rostos de rapazes fracos para garantir a atenção tão necessar. Ia assim, fazendo-se de gente e enganando a si mesmo enquanto objetificava os rapazes que manipulava pra satisfazer seu narcizis. Morto por dentro, mal sabia que espelhos ilud. Em casa, quando só, necessitava dos jogos eletrônicos para distrair a criança que não cresceu enquanto comia um sanduíche de Fast-Food cheio de molho e sem sala. Daria até pra citar seus amigos, coroados com a idade se estes não estivessem ocupados de falar futilidades ou cuidar dos cabelos das bonecas que imploraram por caprichos por não poderem exist. Ironicamente, pensar a vida lhe doía pois sua boa vontade não existia, carecia de Amor, não sabia ser amado, não sabia amar e fingia que o tempo era seu inimi. Gostava do sexo, mas, o peito sem coração reproduzia limitações doentias que em tom de brincadeira fingia ser um bloqueio com. Um dia, ao cair de sono por conta da estafa de entregas rasas, sonhou um sonho com tudo que tinha dentro de si, não encontrou ouro, não encontrou diamantes mas, por um milésimo de segundo sentiu-se completo mas, acordou sem se dar conta que garimpava no vazio.