PROESIA...
Uma prosa feito poesia!
Nada sai...
Apenas pensando nesse momento;
Tentando fazer versos, conexos
Mas nada me vem!
Janela acortinada florida e meio aberta;
Luz discreta de corredor, acesa;
Quarto, ‘organizadamente’ revirado!
Meu copo, de massa de tomate
Bem esse..., já totalmente vazio...
Diz-me que preciso levantar e reabastecê-lo;
Com aquele café requentado mesmo;
Agora? Caindo, e muito bem. ...quentinho então...!
Vai ser até bom levantar, esticar o esqueleto um pouquinho;
Antes, me esgueiro sobre a bagunça da cama;
Aproveito e arremesso alguns rabiscos meus, na lixeira;
Lixeira, vírgula! Dentro de uma cumbuca, esvaziada de pipoca!
Tava tão preocupado com ‘necas’, ‘lhufas’ de inspiração;
A bem da verdade, com uma ausência sentida e tão demorada
Que nem me precatei da hora adiantada!
Sentindo estranhos calafrios, fecho a outra parte da janela
E vejo, quê o que era a pouquinho, apenas uma fina brisa agradável
De bruma suave, se transforma em corrente considerável de ar;
Engrossando de repente, virando chuvinha torrente!
Traz consigo um ventinho maroto;
De tal forma, que o marvado do vento
Me faz desentocar uma blusa velhinha, batida
Amontoada a tempos, rolando pra lá e pra cá;
Por detrás de cobertores e acolchoados
Que confesso, nem sabia mais que existia, a tal peça!
E olha que eu adorava “esse trapinho”...
Na volta da cozinha, copo devidamente abastecido;
Cafezinho bem quentinho, numa das mãos;
Na outra, um punhado de amendoim torrado
Que quase esqueci torrando demais,
No forno do fogão de lenha!
Não sei porque, mas algo, que nem sei ao certo
Me faz ir conferir também a dupla-porta de correr, em vidro;
Que liga a sala da casa, com a área da sacada;
Parecia estar de fato fechada, mas mesmo assim fui...
Nessa hora, uma coisa me chama muito a atenção;
Certo volume amontoado ao chão, parecendo remexer;
Aí vi que se tratava de uma linda cambacica,
Estonteada, por certo ao chocar-se com os vidros.
E foi esse “serzinho” indefeso que quase morreu ali;
Quase finando-se, voltando ao céu, que veio para trazer-me de volta...
A INSPIRAÇÃO...
Uma prosa feito poesia!
Nada sai...
Apenas pensando nesse momento;
Tentando fazer versos, conexos
Mas nada me vem!
Janela acortinada florida e meio aberta;
Luz discreta de corredor, acesa;
Quarto, ‘organizadamente’ revirado!
Meu copo, de massa de tomate
Bem esse..., já totalmente vazio...
Diz-me que preciso levantar e reabastecê-lo;
Com aquele café requentado mesmo;
Agora? Caindo, e muito bem. ...quentinho então...!
Vai ser até bom levantar, esticar o esqueleto um pouquinho;
Antes, me esgueiro sobre a bagunça da cama;
Aproveito e arremesso alguns rabiscos meus, na lixeira;
Lixeira, vírgula! Dentro de uma cumbuca, esvaziada de pipoca!
Tava tão preocupado com ‘necas’, ‘lhufas’ de inspiração;
A bem da verdade, com uma ausência sentida e tão demorada
Que nem me precatei da hora adiantada!
Sentindo estranhos calafrios, fecho a outra parte da janela
E vejo, quê o que era a pouquinho, apenas uma fina brisa agradável
De bruma suave, se transforma em corrente considerável de ar;
Engrossando de repente, virando chuvinha torrente!
Traz consigo um ventinho maroto;
De tal forma, que o marvado do vento
Me faz desentocar uma blusa velhinha, batida
Amontoada a tempos, rolando pra lá e pra cá;
Por detrás de cobertores e acolchoados
Que confesso, nem sabia mais que existia, a tal peça!
E olha que eu adorava “esse trapinho”...
Na volta da cozinha, copo devidamente abastecido;
Cafezinho bem quentinho, numa das mãos;
Na outra, um punhado de amendoim torrado
Que quase esqueci torrando demais,
No forno do fogão de lenha!
Não sei porque, mas algo, que nem sei ao certo
Me faz ir conferir também a dupla-porta de correr, em vidro;
Que liga a sala da casa, com a área da sacada;
Parecia estar de fato fechada, mas mesmo assim fui...
Nessa hora, uma coisa me chama muito a atenção;
Certo volume amontoado ao chão, parecendo remexer;
Aí vi que se tratava de uma linda cambacica,
Estonteada, por certo ao chocar-se com os vidros.
E foi esse “serzinho” indefeso que quase morreu ali;
Quase finando-se, voltando ao céu, que veio para trazer-me de volta...
A INSPIRAÇÃO...