Borboletou com a Asa Dura 30 ((Fim)

Borboletou com a Asa Dura 30

Estaria falando verdade, ou mentira? Existe uma grandeza infinda amorosa divina, que permeia o ser da que proseia? irrompendo nela o infinito ?

Como a gangorra para as crianças, as polaridades, que fundamentam o saltitar do intelecto, dará para cada cabeça que lê, o impulso para a resposta.

Certamente, tão logo a poeira assentar, emergirá da mente novos questionamentos.

Por isto que as cadeiras dos cientistas e dos aluno, nunca foram esvaziadas nas universidades, e nem dos pregadores e dos adeptos nos templos.

O mesmo intelecto que vive do macaquear, tem em oculto um poder, o de projetar o futuro, e nele, ponderações.

Vejamos, então!! Será que a Borboleta, que tanto diz sentir os sentires, sobreviverá a ela mesma? nas paixões do corpo nos dias? da vontade de ter, de ser, de conviver, de conhecer, até que a morte a visite e convide-a partir desta para outra?

Ou, optará por se deixar diluir novamente no ego, na personalidade que tem um nome, e nos problemas infindos provindos deste estado, deixando-se esquecer que sua essência é eterna e imortal, e que está aqui de passagem para uma aventura de ressignificados e renovos?

Ó, morte! Em ti está a verdade! Se por Ti embrenhei-me na ignorância da realidade imanente! À partir de ti quero fazer escola!

Ó, morte! que guarda o segredo da vida! Nunca deixe Eu esquecer, um dia sequer! Que por mais que tenho como meu o sofrimento nesta vida, ou o regozijo, o pecado ou a santificação, sempre estará ti ao final da jornada!

És tu, morte, que tenho que compreender nesta vida!

Ó, medo oculto de perder o ego para Ti! que nos tempos aprofundou-me nos emaranhados dele, fazendo o Ser Divino que habita em mim, cativo, e o corpo, instrumento para a fruição insaciável do ego, círculo vicioso do instinto animal, provindo do apego, ignorância e cobiça.

Que o medo da morte, certa e determinada, possa ser, a cada dia vivido, lembrado nos erros que porventura a Borboleta venha praticar contra sua alma. De que a dor e a alegria, sua ou do outro,.Não são! que o ´mundo, aparece fixo e determinado. Não são!.

Que tudo que vive, faça de escola, rumo à alforria espiritual.

Que um dia, o véu-morte venha ser retirado de seus olhos, e a vida, seja a única e gloriosa aventura!

E o amor vença! Estando em Deus, definitivamente!

Fim

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 16/05/2021
Código do texto: T7256802
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