O olhar encontra o chão
Eu nunca gostei de ganhar flores, mas sempre gostei e adoro cultivá-las e todas as manhãs antes de qualquer coisa que eu faça, eu corro para com elas, me surpreender, elas se renovam, e me confortam, estão sempre sorrindo para alegrar o meu dia, elas recebem sim, o meu bom dia, sinto que as suas cores avivam-se quando chego. Quando é noite converso com elas e peço para que elas me levem em sonhos, para você. Lamento quando elas murcham, confesso fico triste de verdade, sempre, vou guardando delas as fotografias, o meu olhar encontra o chão, a grama rala, mas verdinha, volto às flores, às rosas bálsamo para a minha alma, alento ao meu coração. Sou louca sim, sobrevivente das secas, sou. Tenho o meu momento espinho, outras vezes me sinto flor, gosto de caminhar descalça, sou só um ser humano desses que conversa com as flores e com os passarinhos, é a sina de quem caminha alado com a poesia, ora finge que é feliz, ora é pura nostalgia.
Eu nunca gostei de ganhar flores, mas sempre gostei e adoro cultivá-las e todas as manhãs antes de qualquer coisa que eu faça, eu corro para com elas, me surpreender, elas se renovam, e me confortam, estão sempre sorrindo para alegrar o meu dia, elas recebem sim, o meu bom dia, sinto que as suas cores avivam-se quando chego. Quando é noite converso com elas e peço para que elas me levem em sonhos, para você. Lamento quando elas murcham, confesso fico triste de verdade, sempre, vou guardando delas as fotografias, o meu olhar encontra o chão, a grama rala, mas verdinha, volto às flores, às rosas bálsamo para a minha alma, alento ao meu coração. Sou louca sim, sobrevivente das secas, sou. Tenho o meu momento espinho, outras vezes me sinto flor, gosto de caminhar descalça, sou só um ser humano desses que conversa com as flores e com os passarinhos, é a sina de quem caminha alado com a poesia, ora finge que é feliz, ora é pura nostalgia.